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Reflexão sobre a descoberta do "eu" essencial: uma árvore de duas raízes. "Conhece a ti mesmo", preceito inscrito na entrada do templo de Delfos na antiguidade grega Várias são as ferramentas que podem nos ajudar a descobrir o nosso "eu" particular e essencial. Reuni algumas delas em torno de um eixo vertical que tem como pólo superior o "propósito de vida" e como pólo inferior os "antepassados": árvore de duas raízes, uma celeste e outra terrestre. Trazemos em nós a herança dos nossos antepassados, nascemos numa dada época, num dado ambiente, temos características, habilidades e dons específicos e outras tantas particularidades que fazem de nós um ser único. Existem provavelmente tantas combinações possíveis quanto houve, há e haverá seres humanos sobre este planeta. Certas configurações podem se mostrar mais "confortáveis", mais "fáceis" de serem vividas, mas todas apresentam aspectos "positivos" e "negativos" e oferecem oportunidades de aprimoramento. Porém o que conta de fato é que, independentemente das aparentes facilidades ou dificuldades, o ser humano tem o poder de criar à sua volta, para si e para os outros, o "paraíso" ou o "inferno", segundo os pensamentos, emoções, sentimentos, palavras e ações que ele alimenta, expressando-os ou não. Cada uma das ferramentas mencionadas (há outras possíveis) permite abrir uma janela que dá acesso ao "plano diretor" do universo e pela qual se projeta uma imagem particular para cada ser. Através das janelas que me dizem respeito ("mapas" elaborados a partir da astrologia, do Tzolkin, do I Ching e do TOGOT, insights vindos da prática da auto-observação, da meditação, da psicoterapia...) posso apreender diversos aspectos do meu ser. Ao associar essas imagens, forma-se uma imagem complexa e única, que reflete o ser único que sou. Nesse processo, ao (re)descobrir minha essência e meu propósito, minha vida ganha sentido e consigo me aproximar da saúde e da serenidade. Essas ferramentas oferecem campos de reflexão e de experimentação que podem ser investigados ao longo da vida, saboreados e combinados como alimentos preciosos. A auto-observação, a intuição e a meditação estão disponíveis a qualquer um, a qualquer momento. Os outros recursos podem surgir no caminho ou serem buscados, a seu tempo. Elaborei e trabalho com algumas dessas ferramentas: - o TOGOT, livro acompanhado de 52 cartas com símbolos, cuja principal função é esclarecer o propósito de vida; - o Tecido da Vida, atividade de arte-terapia que propicia o resgate, a reconciliação e o redirecionamento do caminho e do sentido da vida; - a Rede dos Ancestrais, uma árvore genética destinada a criar espaços de memória para sete gerações de antepassados. A cada ancestral é associado um processo de agradecimento e de limpeza das energias envolvidas. Também utilizo a mandala do propósito de vida fornecida pelo I Ching e oriento na leitura da mandala de nascimento do Tzolkin, o calendário sagrado maia. Contos: O essencial - Tradição árabe O homem com barba - História persa O jardim do rei O eremita e a ratinha - História da Índia |