Dr Gérard Maudrux: Uma síntese sobre a Ivermectina.

 
https://www.youtube.com/watch?v=s23Pw5RuUXM - este vídeo foi derrubado dia 12 de junho de 2021. Ele apresentava a reunião pública n°9 do Conselho Científico Independente (CSI) do 10 de junho de 2021.
 
O objetivo do CSI é oferecer uma formação sanitária continuada dada por cientistas, pesquisadores e médicos independentes e seus convidados, todas as quintas-feiras às 21hs (horário na França).
 
Esta nona reunião foi composta por três apresentações:
- Dr Eric Menat: Vacinação das crianças. Uma questão de ética.
- Jean-Dominique Michel: "Pandemia" ou "sindemia": quando as palavras precisam ser justas.
- Dr Gérard Maudrux: Uma síntese sobre a Ivermectina.
 
Segue um resumo da apresentação do doutor Gérard Maudrux. Mais informações sobre o assunto podem ser encontradas no Blog de Géarard MAUDRUX
 

Vamos tentar recapitular as informações sobre a Ivermectina, um medicamento que funciona para muitas doenças e tem apresentado bons resultados contra o Covid.
 
A Ivermectina é um derivado de uma bactéria encontrada em quantidades importantes em todo lugar na terra: a Streptomyces Avermitilis que, por fermentação, vai dar a molécula de vermectina. A Ivermectina é uma lactone macrocíclica, como a Azitromicina, mas com ações completamente diferentes pois a Azitromicina é uma molécula símples e a Ivermectina é uma molécula dupla.
 
Essa molécula foi descoberta, em 1974, por Satoshi Omura. Ele a confiou a um cientista americano, William Campbell, que trabalhava na Merck. Foi este cientista que desenvolveu todos os estudos e é por isso que a Merck teve o monopólio e todos os direitos sobre essa molécula até ela cair no domínio público.
 
William Campbell desenvolveu primeiro pesquisas em animais e logo depois em humanos.
 
Essa molécula trouxe tantos benefícios que ela obteve um prêmio Nobel em 2015. De fato, ela salvou milhões de pessoas no mundo.
 
Primeiro, no que diz respeito aos animais, a ivermectina tem uma variedade de usos muito grande. Ela pode ser usada em 11 espécies animais porém não deve ser usada em outras como por exemplo algumas raças de cachorros, peixes de aquario e rã. Ela é prescrita em 100 países e é eficaz contra 183 espécies de nematódeos, ou seja, vermes, e 129 espécies de insetos e acarianos.
 
No animal, a Ivermectina age paralizando o parasita pois ataca seu neurotransmissor gaba (ácido gama-aminobutírico). Tem efeito contra quase todos os parasitas; tem algumas indicações bacterianas - não no humano -, trata alguns cânceres - no humano ouvi falar de uma aplicação em câncer de ovário, em associação, mas precisa ser aprofundado, tem uma atividade antiviral muito importante, seja para vírus de RNA ou de DNA.
 
No humano é utilizada em muito menos situações, porque para cada aplicação é preciso obter uma AMM (autorização de comercialização). Centenas de milhões de pessoas foram salvas da morte e da cegueira provocada pela oncocercose (cegueira do rio). É usada para tratar a rosácea, em algumas loções e pomadas. É usada também para tratar a filariose, a estrongiloidíase, a ascaridíase, a oxiurose. Para os vermes intestinais é preciso tomar a Ivermectina em jejum. É também muito usada para sarna. Observou-se, em particular em casas de repouso, que as pessoas tratadas para sarna não pegavam Covid. Também funciona para piolhos, mas não há AMM, e não vai haver tão cedo, porque precisaria que um laboratório assumisse o financiamento de estudos, e como a molécula está no domínio público, não há interesse nesse sentido.
 
Em geral, mais de um tratamento é eficaz, mas alguns podem apresentar efeitos colaterais. A Ivermectina, por sua vez, é extremamente ativa e não apresenta nenhum perigo. Em trinta anos, foram registradas menos de 20 mortes para mais de 4 bilhões de prescrições. A OMS declara que a Ivermectina pode ser usada sem nenhum perigo em grande escala, ou seja, em populações inteiras.
 
Vamos ver como essa molécula funciona no humano. É diferente do animal.
Simplificando, o vírus entra na célula, e para se multiplicar, para viver, ele precisa entrar no núcleo. De fato, se não houver uma renovação permanente o vírus e a doença morrem rapidamente, em algumas horas. Portanto, o vírus precisa entrar no núcleo da célula e para isso ele precisa de um "transportador" (? e ?1) responsável por sua importação no núcleo. A Ivermectina bloqueia esse "transportador" e, sem tranportador, não há reprodução possível para o vírus. É o principal modo de atuação da Ivermectina, entre alguns outros.
Os resultados em humanos são apresentados por 60 estudos realizados em 15 países, com a participação de 519 cientistas, e que envolveram 18.776 pacientes. 29 desses estudos foram ensaios randomizados.
 
A melhora em diversas fases da doença foi a seguinte:
- 85% em 14 ensaios de uso profilático
- 78% em 23 ensaios de tratamento precose
- 46% em 21 estudos de tratamento tardio
- 70% em 22 estudos sobre a mortalidade.
 
Médicos franceses apresentaram à ANSM (equivalente da ANVISA) um pedido de recomendação de utilização temporáriada Ivermectina no contexto do Covid-19. A resposta foi "Não se pode presumir uma relação de risco/benefício favorável da Ivermectina em tratamento curativo ou preventivo".
 
E apesar dos estudos existentes, a OMS, por sua vez, declarou no dia 31 de março de 2021 que "os dados atuais sobre a utilisação da Ivermectina para tratar os pacientes de Covid não são conclusivos."
 
O INSERM (Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica) desaconselha o uso da Ivermectina para Covid a partir de um estudo onde foi observado o efeito do medicamento numa placa de Petri. Não houve resultados, no entanto cientistas familiarizados com o uso do medicamento observaram que a dosagem aplicada nesse experimento era inadequada, o que explicaria a ausência de resultados positivos.
 
As respostas desses orgãos oficiais no entanto não refletem as observações realizadas na vida real. Vejamos três entre muitos exemplos:
 
- Na Argentina o Dr. Hector Carvallo reuniu dados de 4 hospitais, relativos a 1195 profissionais de saúde. 788 usaram Ivermectina e 407 não usaram. A pesquisa durou dois meses e meio, no fim dos quais foi registrado 0 contagio no grupo com Ivermectina e 237 (58%) no grupo sem Ivermectina.
 
- No Brasil, a GTFoods, um abatedouro com 12.000 empregados onde havia 10 a 15 casos diários de Covid com o uso das recomendações oficiais, passaram a zero caso em três semanas de uso da Ivermectina.
 
- No México, o Chiapas, que distribui a Ivermectina, tem 4 a 5 vezes menos mortes do que o resto do país. Vendo isso, a cidade de México passou a adotar o uso da Ivermectina, há dois meses, e está obtendo uma diminuição importante das mortes.
 
- A Índia usou muita Hidroxicloroquina, mas também Ivermectina, apesar dessas moléculas não estarem validadas pela agência sanitária do país, que tem a mesma atitude que a da França. Na Índia é possível observar a mesma situação que no México onde o governo se opõe aos tratamentos precoces, mas onde certos Estados o aplicam mesmo assim. Isso permite julgar a eficácia desses tratamentos comparando lugares onde eles são usados com aqueles onde não são usados.O Uttar Pradesh utiliza a Ivermectina desde fim de agosto de 2020. Nesse estado há 200 milhões de habitantes, 3 vezes mais que na França, e registrou 10.000 mortes até o dia 20 de abril de 2021, 10 vezes menos do que a França. A região mais atingida hoje pela variante indiana, que parece ser atualmente a mais perigosa, é o Maharashtra onde fica a capital Bombay. 104 milhões de habitantes, 62.000 mortes, 12 vezes mais do que o Uttar Pradesh!
 
Leia esse artigo no Blog de Géarard MAUDRUX - Covid-19 en Inde.
 
Outras informações sobre o uso da Ivermectina para Covid-19 podem ser lidas nos PDFs abaixo.
 
SINDIFARS (Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul)
A droga Ivermectina aprovada pela FDA inibe a replicação da SARS-CoV-2 in vitro (PDF)

 
The FDA-approved drug ivermectin inhibits the replication of SARS-CoV-2 in vitro
 
Protocolo ambulatorial desenvolvido pelo grupo americano FLCCCA (Frontline Covid-19 Critical Care Alliance)(PDF)